top of page

Poema "Festa do Amparo"

Autoria: Otávio Mota

A padroeira de Valença e protetora dos operários.

Quando me largo

nesse adro, largo.

Quando me lavo

com essa água maga.

E essa testa nua

se faz mais minha e sua

a padroeira é nossa

minha visão promessas.

E tudo se enfeita

bandeiras de papel

bambuzais formando arcos.

E nossas mãos, pernas e marcos

vozes da aflição

na PROCISSÃO SE ACALMAM.

Espera a vez e canta

a ladainha, o terço

a fé se agiganta

a esperança encanta

DOS PÉS AOS PARALELOS.


- Rezando alto, baixo ou mudos;

lá vão os penitentes... Lá vai a

procissão; uma vez por ano por todos

os PECADOS.


MOTTA, Otávio. Pensar Fluidos, poesia, de Otávio Motta. Apresentação de Nllson Mendes, capa e ilustrações de Elias Santos. Contemp Editora Ltda, Salvador-Ba, 1985. 70 págs.

Anexos

bottom of page